Depois de sairmos daquele templo e anotar as inscrições numa folha decidimos ir procurar por alguém que pudesse traduzi-las, Gumi disse que seria melhor irmos para uma cidade digimon porque seria muito mais fácil encontrar digimons amigáveis por la, então fomos pra la.
Ao chegar na cidade eu fico muito impressionada ao ver o numero de digimons que tinham por la, realmente parecia que digimons eram como humanos e animais por la, mas que todas as especies fossem inteligentes, isso me deixou muito feliz mas ao mesmo tempo intrigada, mas voltando ao foco que estávamos eu parei os digimons que andavam pela cidade para falar com eles para que eles me dissessem o que era aquilo e nenhum deles soube me dizer o que era aquilo, apesar de alguns me olharem assustados.
Depois de muito tempo falando com os digimons um Frigimon que eu perguntei me disse que conhecia um digimon que saberia dizer o que era aquelas inscrições, então ele decidiu me levar até la, o tal digimon morava na cidade, mas era no outro extremo dela, o que fez nós andarmos bastante pra chegarmos até la mas chegamos.
- Baromoooon! - gritava o Frigimon para a casa, chamando o digimon.
- Já vai! - Gritava Baromon de dentro da casa.
Após isso Baromon desceu as escadas de sua casa rapidamente e abriu a porta.
- diga Frigimon. - dizia Baromon ao perceber que quem chegara era seu amigo com 2 estranhos
- olá Baromon, eu encontrei esses dois pelas ruas aqui e eles querem saber o significado de umas letras estranhas, achei que voce pudesse traduzir. - explicava o Frigimon para Baromon.
- aaa... sim claro, podem entrar, só não toquem em nada. - falava Baromon entendido nos convidando para adentrar a sua casa abrindo espaço na porta para entrarmos.
Após isso nós todos entramos dentro da casa de Baromon e lá eu mostrei a ele as inscrições que eu tinha escrito na folha com a gosma de Gumi, ele ficou um pouco enojado, mas pegou na folha e passou as escrituras para uma folha de papel, quase um papiro.
- não se preocupem, Baromon é muito bom nisso, bem agora eu tenho que ir, mas nao estranhem se ele demorar pra traduzir, as vezes isso acontece porque o Baromon conhece muitas linguas antigas do digimundo. - explicou Frigimon enquanto saia da casa pra mim e Gumi.
- certo, muito obrigada pela ajuda moço. - dizia eu para Frigimon pouco antes dele sair da casa e ir embora.
Após Frigimon ir embora passaram-se alguns minutos, horas, achei até que fosse virar a noite deitada no chão daquela casa junto com Gumi olhando para aquela casa estranha cheia de coisas misticas e antigas e o Baromon, até que finalmente ele falou alguma coisa para nós.
- Gummymon e garotinha... Onde vocês conseguiram essas escrituras? - dizia Baromon preocupado.
- elas estavam dentro de um tipo de templo com muitas armadilhas, porque? - explicava Gumi para Baromon.
- entendi... então deve ser mesmo essa tradução... - falava Baromon com muita preocupação na voz.
- uhuuuul!! finalmente vamos saber o que elas significam! - eu dizia muito animada quase jogando Gumi para o alto de alegria, porque não aguentava mais ficar parada ali.
- mas tem um porém garotinha, eu vou cobrar pela tradução. - dizia Baromon muito seriamente.
- e o que você vai querer por ela? - dizia eu um pouco menos animada.
- bem... além de uma copia do texto eu vou querer os dados de um digimon, o nome desse digimon é Salamon. - dizia Baromon muito serio.
- os dados? como assim? - eu perguntava curiosa, achando que Baromon estava pedindo algum jogo de tabuleiro. ( eu sei, pior comparação de todas, não me matem please )
- certo Baromon! você sabe de algum lugar em que vivam Salamons? - falava Gumi logo depois de mim pulando em cima da minha boca antes que eu pudesse falar alguma coisa mais que o constrangesse.
- aqui na área verde mesmo ao leste daqui tem uma cidade que tem Salamons vivendo numa vilazinha, eu estava estudando elas por la mas aconteceu um acidente e elas me expulsaram de la sem eu terminar meus estudos. - explicava Baromon.
- obrigado pela informação Baromon, vamos Ryushi, eu te explico no caminho. - dizia Gumi indo para o todo da minha cabeça.
- ta bem Gumi, Baromon você pode ficar com esse papel e fazer uma em portugues para nós enquanto vamos buscando os dados da Salamon? Assim fica mais facil e mais rápido - eu perguntava pra Baromon enquanto me levantava e ia pra porta.
- claro, boa ideia. - dizia o Baromon fazendo um gesto de despedida com a mão mas ainda com a vós preocupada.
Após ouvir isso eu saio da casa dele e pergunto para um digimon na rua pra onde ficava o leste, após ele me responder eu começo a minha longa caminhada, e enquanto isso...
- Gumi, porque você tapou minha boca naquela hora? - eu perguntava para Gumi tentando olhar pra ela.
- eu sei que você não é desse mundo e que eu deveria ter te explicado isso e mais algumas outras coisas assim que você chegou no digimundo, mas isso é o básico do básico aqui sabe?
- entendi... desculpa, mas você pode me explicar essas coisas agora então? - perguntava pra Gumi bem curiosa.
- claro! bem dados é do que tudo no digimundo é formado, digimons, plantas, paisagens, neve, os ataques dos digimons, as rochas, as nuvens... - explicava Gumi.
- nossa... espera... como nós vamos levar os dados da Salamon pra ele então? - eu perguntava pra Gumi imaginando várias possibilidades mas nenhuma é muito boa.
- bem... nós vamos ter que mata-la de alguma forma e recolher os dados com o seu digivice... - Gumi me explicava cautelosamente.
- matar... de novo não... - eu dizia triste mas sem parar de andar.
- o que foi Ryushi? - perguntava Gumi para mim.
- nada... ja to acostumada com isso... ja avistou a vilazinha delas? - dizia eu desanimada.
- estou vendo, esta logo ali na frente, como vamos fazer Ryushi? - falava Gumi observando uma vila de Salamons mas lembrando que elas seriam fortes de mais pra ele enfrentar.
- vamos descansar naquela arvore ali e esperar pela noite, nessa hora elas vão estar cansadas então atacamos. - Falava eu pra Gumi apontando pra uma arvore perto de nós que não era muito alta e nem muito baixa já que já estávamos a uma grande distancia da ultima cidade e ir para a outra cidade perto da vila das Salamons seria suspeito.
Assim se foi, ficamos descansando nos galhos daquela arvore até a noite cair, enquanto eu descansava eu pensava que grande azar que eu tive, ter que sair de um mundo de assassinatos pra entrar em outro.
A noite caiu, coisa que eu estranhei no inicio, mas depois de Gumi rir de mim por me assustar com algo tão banal nós fomos até a vilazinha escondidos e camuflados e atacamos a casinha da Salamon que era a mais afastada de todas as outras.
- bolhas duplas! - dizia Gumi disparando seu ataque contra a Salamon que nem tinha visto dele ainda.
A Salamon recebia completamente o ataque e se assustava.
- quem está ai?! - dizia a Salamon ficando de guarda pronta pra ver de onde viria o próximo ataque.
Após isso Gumi atacou de novo usando o mesmo golpe mas dessa vez em outro lugar da casa, Salamon percebeu o golpe mas não percebeu quem o disparou.
- Grito filhotinho! - dizia Salamon disparando o seu ataque contra as bolhas fazendo todas elas estourarem mas sem acertar Gumi.
Gumi percebeu que ficar parado não adiantaria nada, mas dentro da casa ele estava em desvantagem porque não teria muito lugar pra fujir, logo ele usou bolhas na parede da casa e se soltou, o que fazia ele alem de sair disparado contra a porta desfazendo completamente o modo stelf também acertou um pouco Salamon que não esperava ver um digimon a jato passando.
- Grito filhotinho! - dizia Salamon disparando o seu ataque contra Gumi que estava desgovernada, e graças a isso a mesma acabou errando o golpe.
Depois de voar com as bolhas Gumi acaba caindo com força no chão, mas nada muito grave, dai surge Salamon que tinha saído de sua casa para batalhar com Gumi.
- desculpa Ryushi, eu não conssegui. - dizia Gumi falando comigo, que estava ouvindo tudo do lado de fora, tristemente.
- foca Gumi! - eu dizia pra Gumi que estava de cabeça baixa já que eu via Salamon.
- Pequeno punho! - dizia Salamon acertando Gumi que via Salamon um pouco antes do golpe acerta-la fazendo Gumi voar por causa do impacto do golpe na cara.
- Eu preciso ajudar a Ryushi... - Gumi se levantava toda ferrada do chão.
- Bolhas duplas! - gritava Gumi disparando o golpe contra Salamon com todas as suas forças enquanto eu ficava observando aflita.
- Grito filhotinho! - dizia Salamon disparando o seu golpe contra o golpe de Gumi o que anulava o golpe da mesma e acertava Gumi também.
Gumi ficava desmaiada no chão e eu ia até ela e a pegava no colo.
- Gumi... você ta se desintegrando... - eu dizia pra ela sem entender nada mas ainda assim muito triste por algum motivo.
- desculpa Ryushi... eu não consegui te ajudar... e agora vou morrer... - dizia Gumi chorando.
- não Gumi... você não pode morrer... é o único que se importa comigo... eu não quero que ninguém mais morra!! - eu falava pra ele começando a chorar também e abraçava ele bem forte.
De repente uma luz começa a emanar de Gumi e eu começava a derramar lagrimas achando que ele estava se despedaçando e que iria sumir para sempre, mas assim que eu caia ajoelhada no chão a luz passava e revelava que Gumi tinha se transformado.
- Obaaaa eu não morri! - Dizia Bakumon animado ainda nos meus braços.
Após eu ouvir isso eu fico com muita raiva dele porque me senti enganada, então num acesso de raiva eu jogo ele no ar e dou um soco muito forte nele, tão forte mas tão forte que Bakumon acertou Salamon e os 2 quebraram uma parede da casa da
Salamon.
- Baaaaaaaaaaaaaaaka!!! - eu gritava irritada e emocionada ao mesmo tempo enquanto dava o golpe neles.
Após o golpe Baka se levantava muito dolorido de cima de Salamon, e ela estava desacordada, talvez pela surpresa do golpe ou pela força mesmo de ter batido muito forte na cabeça dela.
- porque você me bateu Ryushi? não está feliz de eu estar vivo? - dizia ele chorando de dor indo na minha direção.
- estou! mas você fez piada de mim por me preocupar com você... - eu dizia indo até ele devagar.
- não fiz não, eu também não esperava por mim evoluir agora... - ele falava enquanto abaixava a cabeça.
- ok... desculpa então... vamos logo levar ela. - eu dizia enquanto ia até Salamon e a amarrava com um cipo de forma que ela não pudesse roer para escapar.
- certo Ryushi! - falava Baka voltando a se animar e a pular no meu ombro, o que eu não usaria pra carregar Salamon.
- Baka... - eu sussurrava pra mim mesma olhando pra ele começando a caminhada carregando os 2.
Após a grande caminhada de volta a cidade que estava Baromon, nós voltamos para a casa dele que ficou surpreso após ver que logo de manhãzinha nós tínhamos lhe trago uma Salamon, que já estava acordada e surpresa.
- caramba... vocês realmente me surpreenderam... - dizia Baromon com uma cara de surpreso desamarrando Salamon.
- porque? - perguntava eu e Baka confusas ao mesmo tempo.
- eu não esperava que vocês fossem me traze-la tão rápido, ainda mais viva. - ele dizia surpreso mas com muita naturalidade.
- eu não acredito nisso... esse mundo ta todo errado! igual ao meu mundo! já chega! dessa vez vou fazer algo pra mudar! vou lutar! - eu gritava na casa de Baromon quase dando um soco na cara dele tendo outro acesso de raiva.
Baromon olhava pra mim com uma cara esquisita, depois olhava pra Salamon, e após ela fazer um sinal que eu não pude ver porque estava irritada de mais para isso Baromon pega no papiro com as escrituras traduzidas.
- certo, certo, vou cumprir o acordo e te dar a tradução, pode ir. - falava Baromon me entregando o papiro.
Depois de uma certa quantidade de gritos que não acrescentaram em nada eu pego o papiro e Baka e saio da casa de Baromon ainda com raiva e saio da cidade.
- é... ela é uma garotinha muito estranha... - falava Baromon fechando a porta de sua casa.
- não se preocupe tio Barobaro, ela tem bom coração, não vai fazer nada de ruim com aquelas escrituras perigosas. - falava Salamon confortando Baromon sentada na mesa.
- assim eu espero... - finalizava Baromon.
~End of the episode~
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