Após me assustar a muito ao ver meu reflexo na água, eu imediatamente penso que gumi sabia de alguma coisa sobre aquilo e então persigo a mesma que foje de mim por algum motivo, talvez por notar minha rápida mudança de sentimentos que foi bem perceptível na verdade.
- Volta aqui gumiiiii!! - Eu gritava com ela enquanto a perseguia.
- Nããããão eu não fiz nadaaaa!! - Gritava gumi tentando se explicar.
- Então porque ta fujindoooo?! - Eu perguntava a ela a questionando.
- Porque você vai me bateeer! - Falava ela quase chorando.
- Não vou não... - Falava eu parando de correr.
Após parar de correr eu sento no chão e abraço minhas pernas com meus dois braços, vendo isso gumi voltava até mim.
- Porque ficou assim de repente? - Perguntava gumi preocupada.
- Porque nessa idade aconteceu algo traumático comigo... - Eu a respondia.
- Nessa idade? Você não tem a idade que aparenta ser? - Perguntava gumi sem entender mais nada.
- Bem na verdade eu não sei, eu tenho um problema de memoria que faz eu esquecer de varias coisas, eu posso esquecer com facilidade um ou dois anos da minha vida. - Falava eu explicando para gumi a olhando com aqueles olhos fofinhos de gummymon.
- Entendi... Bem tudo bem! Você esta comigo agora! Está com fome? - Dizia a gosminha tentando mudar de assunto para tirar a tensidade ( essa palavra vem de tenso ) do ar.
- Sim... Tem razão! Vamos comer! - Dizia eu levantando um pouco animada com o que gumi disse.
Após isso nós começamos a colher frutas comestíveis das árvores, pelo cheiro e com ajuda de gumi eu identificava quais eram comestíveis, quais não eram e quais eram venenosas, até que no meio da comilança passou um digimon correndo por nós que me chamou muita atenção, ele tinha uma coisa brilhante no pescoço como se fosse um tipo de colar; então rapidamente sem falar nada eu corri no stealph atras dele, como ele andava rápido eu acabei tendo que saltar de um galho pro outro muito rápido, gumi assim que notou o que eu ia fazer grudou nas minhas costas como a gosminha que é fazendo eu carrega-lo para seja la onde que eu fosse.
Fiquei seguindo-o até que vi que ele chegou em um tipo de planície, com poucas árvores e uma grande construção no meio, eu continuei o seguindo, apesar de que foi mais difícil faze-lo no meio de uma planície, mas gumi me ajudou, já que ele era um digimon fraco e eu estava engatinhando like a soldado.
- Gumi você sabe o que é aquilo? - Eu sussurrava perguntando para gumi.
- Não tenho certeza... Mas se for o que eu penso que é é incrivel! - Sussurrava gumi me respondendo.
- E o que você acha que é? - Eu perguntava ainda de olho naquele digimon com colar.
- Eu acho que é um templo muito antigo de um digimon muito poderoso! - Dizia gumi tentando ver melhor o templo.
Ao se aprocimar o digimon com colar entra no templo e nós continuamos o seguindo até que de repente uma lança sai do chão em que ele pisou e o transforma em digidados, sobrando só o digiovo, que sai voando, e o colar, nesse momento eu senti gumi ficar mais frio, provavelmente estava com muito medo, mas eu não e peguei o colar rapidamente.
- Cuidado! - Dizia gumi nervosa.
- Cuidado com o que? É só desviar das lanças. - Eu respondia gumi.
Eu adentrava no templo, sem saber o que me aguardava com gumi em meus braços ativando todas as lanças e desviando das mesmas também fazendo gumi desviar também, já que eu a carregava e em poucos instantes já estávamos em outra parte do templo.
- Viu como foi fácil? Gumi você está bem? - Eu perguntava encarando a mesma que parecia que estava branca de tão pálida e quase desmaiando.
- Bem gumi, eu to curiosa pra ver o que tem aqui dentro, você vem comigo ou vai me abandonar? - Eu dizia quase chorando olhando para gumi, com olhos muito parecidos com de cachorrinhos triste.
Aos poucos gumi recuperava a cor, e tentando superar ao seu medo ela concorda em ir comigo, fazendo eu ficar mais feliz, então eu ainda com ela no colo eu pego uma pedra e jogo pra frente no templo, rapidamente a pedra vira pó com uma grande rajada elétrica que saiu do chão, eu analiso atentamente aquilo enquanto gumi ficava MUITO apavorada.
Depois de analisar eu pego uma certa distancia sem mais disparar as lanças e saio correndo rapidamente, o que fez gumi ficar mais apavorada ainda, por achar que eu ia cair com tudo naquele chão, mas não foi o que eu fiz, eu dei um grande salto mortal para tentar escapar da armadilha, não consegui chegar ao final de primeira, mas sim muito na pontinha, porem por sorte eu tinha caído de lado, o que fez eu rolar escapando da morte por eletricidade.
Eu disse eletricidade porque logo depois dessa armadilha tinha outra armadilha, um buraco gigantesco em que eu cai, observando o buraco eu e gumi vimos que se continuássemos caindo iriamos cair em um mar estalacnites, ela se desesperou e tentou pular de mim, eu tentei pegar em alguma coisa rapidamente até que percebi que tinha uma forma mais fácil de fazer isso, então eu a fiz, joguei gumi pra cima e fiquei de lado com a barriga para baixo conseguindo alcançar as paredes com meus pés e mãos e quando eu estava quase encostando nos espinhos eu paro completamente.
- Ufa... Essa foi por pouco... - Eu dizia após ver que eu tinha parado de cair ainda me segurando nas paredes com as mãos e pés.
- Essa foi por muito pouco... - Dizia gumi muito assustada nas minhas costas.
- Sim... Gumi agora vamos subir. - Eu dizia a gumi.
- O que? Como? - Perguntava gumi na duvida.
- Fácil, é só colocar uma mão é um pé atras do outro. - Eu falava a respondendo enquanto ja começava a caminhar.
Eu então coloquei a mão direita e o pé esquerdo para cima primeiro, depois de os encostar na parede para me segurar eu fiz o contrario, coloquei a mão esquerda e o pé direito para cima como da outra vez e fui escalando assim até chegar no topo novamente onde gumi saiu de cima de mim e procurou algo para me puxar, por muita sorte ele achou uma corda e amarrou em uma pedra para mim sair do buraco.
Após isso o próximo obstaculo foi mais clássico de todos e eu já sabia o que era só pelos buracos na parede.
- Muito bem gumi, agora varias flechas vão sair das paredes e tentar nos matar se pisarmos no lugar errado. - Eu falava calmamente para ela.
- O queeee?!?! - Ela gritava espantada.
- Então essa é a única forma de você passar minha amiga! - Eu gritava pra ela a arremessando com o uma bola de baseball.
Gumi voou até o outro lado do salão fazendo a mesma acertar a cara na parede que estava la, era uma parede estranha, escrita numa língua muito estranha para mim mas que gumi olhava curiosa aquelas inscrições na parede, enquanto ela lia eu pensava em como passar por ali, depois de pensar muito e analisar o chão eu vi que tinha alguns pisos que estavam mais elevamos que os outros, então sai correndo na direção de gumi sem pisar nos mais altinhos.
- Gumi você sabe o que é isso? - Eu a perguntava assim que cheguei ao lado dela.
- Sim, é uma língua muito antiga daqui, mas eu não sei ler. - Respondia gumi.
- Então vamos escrever em algum lugar para levar e procurar alguém que possa. - Eu sugeria para gumi.
- Boa ideia! Tem algo ai pra anotar? - Dizia gumi gostando da minha ideia.
- Não... Mas podemos usar o seu corpo gosmento! - Eu falava pegando um pedaço de pedra um pouco afiada que tinha ali.
- Mas o meu corpo não vai apagar nada? - Ela dizia me retrucando.
- Vai... Mas então quando sairmos daqui passamos pra outro lugar, agora fica parada. - Eu dizia pra ela começando a copiar as inscrições da parede para a cabeça de gumi.
Após acabar de copiar as inscrições eu e gumi saímos pelo mesmo caminho que entramos, agora já sabendo de todos os segredos das armadilhas, afinal já tínhamos passado por tudo, e assim que saímos do templo pegamos uma folha que estava no chão e uma fruta que podia ser usava como corante e eu passei as inscrições da cabeça de gumi para a folha.
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